Caindo e levantando, questionando e aprendendo, seguia eu há tempos por caminhos procurando respostas.
Em uma época de minha atual existência, tinha diversas sensações, lembranças como ‘flashes’ ainda de quando andara por outras terras e outros povos. Cheguei a ouvir-me pronunciar línguas que hoje, racionalmente desconheço por completo, e vivia como uma criança amedrontada.
Às vezes ainda aparecem alguns medos de antigos rituais provindos de existências pretéritas, mas desvendá-los e fazer tudo diferente, é entusiasmante...
Eu que me julgava apenas um sujeito qualquer, já preparado para viver no que a sociedade nomeia ‘normalidade’, defronto-me agora com algo imenso: ‘A descoberta do meu Ser’; um encontro com meu EU; a filiação Divina; a centelha Suprema que jaz em minh’Alma e com isso, a descoberta de que somos seres missionários e não ‘um qualquer’!
Pude tomar consciência de que viver é isso, tem que ser assim, ter sempre certa inquietude no espírito, senão a eternidade seria infindável monotonia...
E eu que caminhei mundo afora, nunca me fascinei por estrada alguma, apenas caminhava... Preferia ficar observando, vislumbrando acontecimentos; e a vida passava...
Em seguida a questão já era outra:
E se tivesse escolhido uma daquelas estradas?
Poderia a tempos estar no caminho certo, algum dogma e possivelmente com as respostas que me inquietavam... Mas não o fiz...
Logo, fez-se de suma necessidade buscar ‘a estrada certa’!
Foi quando percebi que não precisaria seguir passos, muito menos seguir ‘’alguém’’!
Era óbvio! -Aquele que caminha sempre seguindo os ensinamentos dos Mestres da Luz, segue apenas a si mesmo, pois onde ele estiver, haverá luz!
Se minha mente e meu coração se firmarem no propósito evolutivo da Moral e do Amor aí sim me tornaria dono de meus passos.
Logo, adentra em meu peito a certeza do caminho que conduz o homem às jornadas superiores desta imensa universidade, hoje chamada Terra.
O que quero dizer é que viver sem as correntes invisíveis do dogma faz com que a espiritualização do indivíduo tome diversos caminhos, seguindo seu coração e procurando o que lhe é real e que lhe traga paz de espírito; sendo assim, o Espiritualismo torna-se uma prática sem melindres.
Esoterismo, Espiritismo, Ocultismo, Hinduísmo, Budismo, e diversas vertentes espiritualistas, podem ser dentro da coerência, unidas em um só pensamento e sentimento: o de fazer o Bem a ti e aos outros!
Cada Ser tem seu tempo certo, a vida nada mais é do que uma escadaria e no final de cada lance de escadas, inicia uma nova vida... Pense, reflita!