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quarta-feira, 19 de outubro de 2011



É preciso viver com emoção e dedicação, porque nossa existência é um presente.

Caindo e levantando, questionando e aprendendo, seguia eu há tempos por caminhos procurando respostas.

Em uma época de minha atual existência, tinha diversas sensações, lembranças como ‘flashes’ ainda de quando andara por outras terras e outros povos. Cheguei a ouvir-me pronunciar línguas que hoje, racionalmente desconheço por completo, e vivia como uma criança amedrontada.

Às vezes ainda aparecem alguns medos de antigos rituais provindos de existências pretéritas, mas desvendá-los e fazer tudo diferente, é entusiasmante... 

Eu que me julgava apenas um sujeito qualquer, já preparado para viver no que a sociedade nomeia ‘normalidade’, defronto-me agora com algo imenso: ‘A descoberta do meu Ser’; um encontro com meu EU; a filiação Divina; a centelha Suprema que jaz em minh’Alma e com isso, a descoberta de que somos seres missionários e não ‘um qualquer’!

Pude tomar consciência de que viver é isso, tem que ser assim, ter sempre certa inquietude no espírito, senão a eternidade seria infindável monotonia...

E eu que caminhei mundo afora, nunca me fascinei por estrada alguma, apenas caminhava... Preferia ficar observando, vislumbrando acontecimentos; e a vida passava...

Em seguida a questão já era outra:

E se tivesse escolhido uma daquelas estradas?

Poderia a tempos estar no caminho certo, algum dogma e possivelmente com as respostas que me inquietavam... Mas não o fiz...

Logo, fez-se de suma necessidade buscar ‘a estrada certa’!

Foi quando percebi que não precisaria seguir passos, muito menos seguir ‘’alguém’’!

Era óbvio! -Aquele que caminha sempre seguindo os ensinamentos dos Mestres da Luz, segue apenas a si mesmo, pois onde ele estiver, haverá luz! 

Se minha mente e meu coração se firmarem no propósito evolutivo da Moral e do Amor aí sim me tornaria dono de meus passos.

Logo, adentra em meu peito a certeza do caminho que conduz o homem às jornadas superiores desta imensa universidade, hoje chamada Terra.

O que quero dizer é que viver sem as correntes invisíveis do dogma faz com que a espiritualização do indivíduo tome diversos caminhos, seguindo seu coração e procurando o que lhe é real e que lhe traga paz de espírito; sendo assim, o Espiritualismo torna-se uma prática sem melindres.

Esoterismo, Espiritismo, Ocultismo, Hinduísmo, Budismo, e diversas vertentes espiritualistas, podem ser dentro da coerência, unidas em um só pensamento e sentimento: o de fazer o Bem a ti e aos outros!

Cada Ser tem seu tempo certo, a vida nada mais é do que uma escadaria e no final de cada lance de escadas, inicia uma nova vida... Pense, reflita!

Agora sigo, continuo minha caminhada e agora, aquilo que eu desconhecia tornou-se um companheiro de jornada.

“Minha caminhada é minha verdade, e minha verdade é minha Paz.”

Fabrício Muniz