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segunda-feira, 1 de julho de 2013






"Não digo para jamais atender alguém ou colega que está com problemas, mas é preciso ajudá-lo a mudar o foco e se fortalecer"...

Sobre o médium ou operador que está atravessando algum problema espiritual mais ou menos grave, temos que levar em conta que tratam-se de espíritos culpados perante a si mesmos e outrem. Essa consciência culpada é personificada pelas personalidades pregressas do trabalhador, e muitas delas estão vivas e atuantes no mesmo, pelos mais variados motivos (invigilância comportamental, discordância da ação do encarnado corrigir seu comportamentos ou mesmo a simples presença num grupo espírita /espiritualista sério que induza o ser encarnado a pelo menos refletir sobre seus atos).

Sem contar que a força do passado espiritual nos comportamentos do encarnado é formidável.Vejamos o que diz Ermance Dulfaux/Wanderley Oliveira, no livro Reforma Íntima sem Matírio (...) "Na vida subconsciencial encontramos o reflexo e a emoção induzindo, para o consciente, o projeto das idéias que vão consubstanciar atitudes e palavras nos rumos da perfeição ou no cativeiro das expiações dolorosas". (...) "Os reflexos são como personalidades indutoras estabelecendo o automatismo dos sentimentos externados em atitudes e palavras. Nesse circuito vivemos e decidimos, progredimos ou estacionamos. Não será incorreto, conquanto os muitos conceitos, definir personalidade como "núcleos dinâmicos e gestores de sentimentos" funcionando sob automatismo mental contínuo. São essas muitas personalidades construídas nas múltiplas vivências da alma que formam os alicerces das inclinações humanas- tendências, impulsos, desejos, intenções e hábitos.(...)" Lutamos há milênios com a força descomunal desse reflexo-matriz que dirige por automatismo, até mesmo, a maioria de nossas escolhas. (...)

Ou seja, entendemos que não adianta apenas concitar o paciente ou trabalhador a "mudar seu foco" ou reformar-se. É necessário extrair os automatismos comportamentais e os complexos de culpas das personalidades.

"Realmente pode parecer contraditório, mas temos que saber que os" ataques que sofremos são muito mais externos diariamente do que internamente nos grupos"...

Estudando esse assunto, acabamos de lembrar do nosso querido Dr. José Lacerda de Azevedo e sua teoria sobre a tela búdica. Vejamos o que diz nosso querido pioneiro a respeito(...)"é sabido que a geração de molesta física, por parte de agentes (espíritos) astrais, dificilmente tem condições de êxito. Todos os encarnados possuem órgão especial de defesa contra tais ações predatórias. Trata-se do que se costuma denominar de tela búdica. Esta tela(como vêem os videntes) está localizada nos limites exteriores do corpo etérico, e se constitui de fina, mas protetora faixa de magnetismo condensado. Ela impede que predadores desencarnados se apossem do corpo físico dos encarnados. Dá proteção idêntica à um bunker ou casamata, fazendo do corpo somático um refúgio e fortaleza de seu dono.Sem esta tela estaríamos todos a mercê do astral inferior, povoado por malfeitores de todo o tipo.

Acontece, porém, que mesmo esta nossa proteção natural pode ser vencida, e determinadas condições. Para tanto, são necessários conhecimentos técnicos e acurado estudo das condições kármicas da pessoa visada. É o que fazem os técnicos das trevas. Localizando brechas kármicas (pontos fracos das vítimas) eles agem através delas até se apossar de limitadas áreas do organismo físico, quando não dele todo".

Em outras palavras: o que nos ataca primeiramente é nosso interior (nossas personalidades), que estão em nosso psiquismo, dentro da tela búdica. Pelas suas respectivas consciências culpadas, atraem suas vítimas de outrora (personalidades de terceiros), que estão fora dessa tela , mas infelizmente com condições de atuar em nós mesmos, dado à consciência culpada de nossa individualidade. Ou seja, é uma problemática que aflige o ser de "dentro para fora", entendendo assim que as terapêuticas devem se voltar para "dentro", pois o mundo exterior se `comportará" conosco conforme a situação de nosso mundo interior.

"os ataques só nos afetam se há brecha para isto..."

Pensamos ser de grande utilidade conversar a respeito dessa pequena frase. Sim, seremos assediados por outras inteligências mediante a nossa situação vibrátil (vigilância ou invigilância comportamental), e com as chamadas "brechas kármicas" ditas pelo querido Dr. José Lacerda, "brechas" essas resultante das consciência culpadas das personalidades pregressas do ser. E como os médiuns e operadores repetimos, são individualidades culpadas e ainda invigilantes (nos incluímos) deduz-se que os assédios e os ataques são constantes, sim.

"Digo o seguinte, o maior antídoto para evitar os ataques é orar e vigiar..."

Sim, praticar a lei do amor é a forma mais segura de nos prevenirmos de nossos males internos e externos. Porém, quem faz isso realmente, todos os dias?Ademais, com a força do passado espiritual interfrindo em nossa vida, o que não deixa de ser um brutal ataque contra nós mesmos, ainda precisamos de metodologias terapêuticas para nos livrar dos grilhões de nosso passado a fim de podermos exercitar, sem interferências vibráteis, a conjugação do verbo amar.

Essas são nossas conclusões parciais a respeito.