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domingo, 22 de dezembro de 2013



“Imperturbável, uma vela queima, abrigada do vento; este é o símile da mente do iogue, cerrada às tormentas dos sentidos mas ardendo vivamente para o céu. Quando a mente, plácida, medita, acostumada à santa calmaria; quando o ser contempla o Ser, e em seu interior acha consolo; quando conhece a inefável alegria fora do alcance dos sentidos revelada à alma – somente à alma! – e conhecendo-a, não se agita, fiel à Verdade suprema; quando possuindo-a, não considera outro tesouro a ela comparável, mas ao abrigo desse porto, não se excita nem se perturba com alguma aflição gravíssima; chamai a esse estado “paz” a esse feliz desprendimento, ioga; chamai a esse homem O Perfeito Iogue!”

– Bhágavad Gíta. Licença Creative Commons
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