Você quer saber como se livrar de um espírito obsessor? A obsessão, quase sempre, é provocada por nós mesmos…
Você já ouviu falar que a verdade dói? Pois é. As verdades que não
queremos ouvir doem. As verdades que se relacionam a nós ou aos nossos
entes queridos são difíceis de engolir. Nessa categoria de verdades,
talvez nenhuma seja mais dolorosa do que o chamado à responsabilidade. É
duro de encarar essa verdade, mas o fato é que somos responsáveis por
nós mesmos, pelo que nos acontece, pelas nossas companhias, pelo nosso
ambiente…
Você tem o costume de se queixar da vida? Acha que as
coisas que lhe acontecem são injustas? Você tem a vida que merece e
colhe o que plantou. Se não está bom, você precisa reconhecer que não
plantou coisas muito boas. Trate de mudar o plantio desde já, para
colher coisas melhores num futuro próximo.
No meio espírita, há
uma classe especial de bode expiatório. O obsessor. As pessoas em geral
põem a culpa de suas mazelas no governo, nos pais, nos filhos, no tempo,
na sociedade, na vizinha invejosa. Mas os espíritas e simpatizantes
têm, além desses fatores, o obsessor. Se algo dá errado, há um espírito
obsessor atrapalhando. Se a família está desunida, o culpado é o
espírito obsessor. Se existe desemprego, ou doença, ou vício, a culpa é
do obsessor.
Sempre somos influenciados de alguma forma pelos
espíritos desencarnados. Nossos pensamentos sintonizam com outros
pensamentos semelhantes. Mas é uma atitude muito simplista atribuir a
causa de nossos problemas pessoais a supostas obsessões.
Todos
estamos sujeitos à má influência e à companhia perniciosa de espíritos
pouco adiantados. Mas de que maneira esses espíritos são atraídos até
nós? Não são nossos próprios desejos inconfessáveis que os atraem? Não
são nossas emoções desequilibradas que exercem essa atração sobre eles?
Quem convida quem?
Quem são as suas companhias no dia-a-dia? Você
escolhe suas companhias habituais. Você escolhe seus amigos, você
escolhe com quem conversar, você escolhe com quem trocar ideias, você
decide quem é merecedor da sua intimidade. Você faz isso
conscientemente. Pode errar nas escolhas, mas sabe que está escolhendo,
sabe que está decidindo. A única diferença em relação aos desencarnados é
que você não os convida conscientemente. Você não formaliza o convite
para que eles façam parte da sua vida, para que eles privem da sua
intimidade. Mas você é tão responsável por suas companhias invisíveis
quanto pelas suas companhias visíveis.
Os pensamentos que você
emite são convites claros para que espíritos desencarnados que pensem de
maneira semelhante se aproximem de você. Quando você dá vazão a
pensamentos doentios, a desejos ocultos, a paixões violentas, a toda
espécie de vícios, imediatamente você sente uma energia diferente, a
energia associada a esse tipo de pensamentos. Essa sensação é
compartilhada e realimentada por espíritos infelizes que incentivam você
a permanecer nessa frequência vibratória. Por isso tanta dificuldade em
controlar pensamentos negativos e doentios.
Cada hábito indigno,
cada pensamento, palavra ou ação vergonhosa cometida por você, cada mau
costume que você adquire, ao longo dos séculos, reencarnação após
reencarnação, vai compelindo você a essas correntes de pensamento
perturbadoras, vai formando ligações entre você e espíritos infelizes.
Não culpe qualquer espírito por estar lhe acompanhando e eventualmente
lhe atrapalhando os passos. Quer modificar suas companhias espirituais?
Modifique-se. Quer ser merecedor de boas influências, de apoio e
estímulo por parte da espiritualidade? Faça a sua parte. Reforme-se.
Hoje há uma frase muito difundida que diz que “quando você muda, o mundo
muda”. É verdade. Quando você muda, mudam as suas companhias, muda o
ambiente à sua volta, muda o seu poder de influência sobre os que o
cercam, encarnados e desencarnados. A verdade dói? Pode ser, mas a
verdade liberta…
Luz!